A minha história com a Bossa Nova é
muito engraçada. Eu era adolescente e minha mãe tinha uma fita cassete da Leila
Pinheiro, chamada "Bênção Bossa
Nova". Certo verão, estávamos na casa de praia da minha tia Graça, em
Iguaba. Mamãe se deitava na rede e ficava lá, horas e horas escutando a tal
fita. Eu reclamava sem parar: "Essa música é muito chata!". Odiava.
Nem lembro o que eu costumava ouvir na época, devia ser rock, sei lá... Só sei
que alguns anos depois, vasculhei as coisas da minha mãe atrás da tal fita. E
fiz igualzinho a ela, ouvia muito, horas a fio. Tanto que decorei ( e canto até
hoje) todas as canções, exatamente na
ordem em que estavam gravadas (algumas delas eram pot.- pourri). Depois os CDs
invadiram a nossa vida e fui montando a minha discoteca (ou seria cd-teca?) de
Bossa Nova. Gosto de assistir documentário, especial de TV, de ler biografias
... tudo que se refere ao assunto. Hoje em dia tenho pouco tempo pra ouvir
música em casa, a TV vive ligada, embora
na maioria das vezes eu mesma não assista, é só por costume , um pano de fundo
para as tarefas domésticas. Quando eu era criança a faxina era sempre
acompanhada de música. Agora impera a máxima de que uma imagem vale mais do que mil palavras. Bom, que seja
então uma promessa para 2015: desligar a TV e rechear o meu dia e da minha
família com mais música. E tenho dito. Tem que ser logo, antes que minhas
filhas virem adolescentes e comecem a achar todas as músicas que eu escuto uma
tremenda chatice...
Nenhum comentário:
Postar um comentário